segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Terror anunciado para o mundo

          Como diz meu pai: “Desde que o mundo é mundo”, vimos notícias referentes à violência assolando a paz daqueles que compõe a vida humana, intitulada em seu sentido segundo como sociedade. Sociedade essa que é composta por homens e mulheres que trazem ao longo da vida o passo da evolução estampado em seu semblante, ora comparado ao passado, ora digno apenas da contemporaneidade vivida, mas, nunca, desmistificada uma da outra.
          Desde os tempos do Egito antigo, palco da civilização, o homem vangloria, sofre e também padece ante aos seus atos a si próprios e a seus semelhantes. Tanto isso é fato, que uma das provas cabais da construção das pirâmides do Egito, marco arquitetônico da história, baseia-se no formato de opressão do dito mais forte, contra os mais fracos, àqueles que sucumbiram perante aos opressores, os faraós, que o impuseram erguer tais obras como objeto de vaidade explícita.
          Esse é apenas um dos exemplos dentre os outros milhares que se fossemos citar um a um, tais quais, guerras, conflitos entre povos da mesma nação, ditaduras, carnificinas e atos nefastos em geral, transcorreríamos horas e horas e não seriam todos explanados.
          Pois bem, se comparássemos aos dias atuais, quais seriam as diferenças expressamente percebidas? Receio que não seja coerente dizer que a civilização mudou, ou até mesmo que se tornou mais violenta. Apenas alguns valores teriam sido mudados, como tudo na modernidade se transforma e evoluí, muitas dessas transgridem para o bem, outras para o mal.
          Hoje, ainda vemos povos que se ojerizam como os judeus e palestinos por uma guerra santa e territorial que se alastra há séculos e, que parece não ter fim. Assim como outros confrontos intempestivamente passageiros ou talvez nem tanto assim, como a guerra do Kuait, Iraque, do desmembramento da Ex-União Soviética, das Alemanha ocidental e oriental, da Argentina com a Inglaterra pelas Ilhas Malvinas e assim por diante.
          Contudo agora, analisando brevemente o palco nacional brasileiro, cujos quais acontecimentos caóticos se multiplicam, principalmente em pontos estratégicos nas principais capitais brasileiras, mais ainda em São Paulo e Rio de Janeiro, nos deparamos com a violência exacerbada e infelizmente, com iminência declaradamente sem fim de desordem.
          Para ser mais preciso e direto, nos últimos dias, têm sido veiculado através dos principais meios de comunicação do país e do mundo, que a cidade do Rio de Janeiro, se tornou efetivamente palco de desgraça e terror demasiadamente irresoluto. Na última semana a polícia dessa cidade foi mais uma vítima de bandidos, traficantes, seja lá qual for à nomenclatura, após terem tido o abatimento de um helicóptero da corporação através da ação dessas mazelas da sociedade local.
          Afinal, o que acontece com a sociedade brasileira? O cidadão de bem não sabe mais o que fazer para se esconder dessa escória que se mistura à maculação da segurança que já não os contém. Hoje em dia, as pessoas chegam a pensar se seria boa a idéia de ter um filho para criar, pois ninguém se sente seguro por si próprio, quanto mais para promover a segurança de quem mais amam.
          Uma das coisas mais importante para a vida humana, objeto de discussão incessante que transcorre barreiras e mundos que é a liberdade, se faz dizer apenas como uma palavra meramente nostálgica, cuja qual desprendeu-se do seu sentido literal, uma vez que se não temos segurança nem ao sair nas ruas, desse modo, jaz liberdade.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Visionários

Quando nossos pais eram crianças, eles já viviam rodeados de questões, para muitos, assombrações a respeito do futuro incerto, afinal, depois da década de 60, o país, ou melhor, o mundo, passou a viver uma aceleração contínua e irrestrita no que tange a modernidade em seu sentido próprio e retilíneo por assim dizer.

Não é exagero dizer, que há 50 anos atrás, as preocupações com o que estaria por vir já era evidente. O pai do meu avô, um homem sábio para a época já dizia que o homem pagaria um preço alto por uma modernidade pré-estabelecida e que seriam seus filhos àqueles que sofreriam sansões negativas ante aos seus próprios anseios e, sem medir palavras, ele dizia que chegaria uma hora que o homem teria tudo, mas que não teria nada – Porém o que queria ele de fato, der dito com isto? (...)

Infelizmente eu não pude ter contato com ele, tão logo não tive o prazer de conversar com um homem além do seu tempo vivido, mas, pelo que penso, ele quis traduzir de uma maneira singela, que o ‘homem moderno’ trabalharia tanto, estudaria tanto, se preocuparia tanto com o poder aquisitivo, com status e vaidade, que deixaria de lado o sentido humano em seu mais sucinto objeto, que seria o valor a vida e às pessoas que a permeiam.

Então não é de hoje que seres humanos com sentido aguçado prevêem algo triste ou avassalador que está por vir. Antigamente esses homens eram raros e, previam fatos como esses de maneira simples e visionária, diferentemente de hoje que vertem da terra estudiosos políticos, sociais e cientistas que fazem previsões através de estudos e estatísticas.

Porém, de uma forma ou de outra, os dados devem ser apreciados com carinho. Vivemos em um mundo com intensa velocidade sócio-econômica, onde pessoas estão despreparadas para o dia de amanhã, só vêem o próprio umbigo e não enxergam a um palmo dos olhos. Lembremos da frase: “Do pó vieste, e ao pó voltará”.


sábado, 10 de outubro de 2009

Solidariedade

.................Agir com solidariedade, é sinônimo de ser atencioso, senil, preocupado com o próximo e atento às necessidades alheias sem que essas possam desvirtuar o eu mesmo, isto é, coloca-se à frente e/ou em linhas iguais, todas e quaisquer tipos de querências, não há distinção entre o meu ou o seu, famoso chavão, porém fiel e preciso, “fazer o bem sem ver a quem”.

É algo simples, porém cada vez mais deixado de lado nos dias atuais. Uma grande parte dos seres-humanos preocupam-se demasiadamente consigo próprios e, deixam de lado o espírito solidário que ajuda a quem muito precisa. Ajudar a quem padece por inúmeras questões negativas é ato digno de grandeza, poucos são os bem aventurados que se prontificam ao seu semelhante. Sejamos solidários, não sabemos o dia de amanhã, quem sabe precisemos de alguém para ajudar na remada do barco.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio de Janeiro – Sede das olimpíadas de 2016 – Bom ou ruim?

Creio que existam grandes dúvidas quanto da organização dos jogos olímpicos de 2016 que serão realizados no Rio de Janeiro e, também ante a realização da Copa de 2014, porém esse é outro assunto, enfim, eu, particularmente, fiquei um pouco triste como cidadão brasileiro, ao saber que há pouco, a chamada “cidade maravilhosa” fora escolhida para ser palco de tamanha festa e notoriedade esportiva. Para mim, é um ato que se transformou através de um pensamento retilíneo, sem a devida preocupação para com o país de uma maneira geral. A desculpa é a mesma e conhecida de sempre - Que indiretamente, as olimpíadas forçarão o governo brasileiro e autoridades competentes, a implantar melhorias que atendam as exigências do COI (Comitê Olímpico Internacional) e, assim, comumente, no caso do Rio de Janeiro, a cidade passará a receber mais hotéis, contar com mais empregos diretos e indiretos, melhorias em transportes, segurança, etc, ou seja, o progresso, da famosa frase “ordem e progresso”, não necessariamente na mesma seqüência, todavia, é o progresso que pregam e acreditam que se evoluirá.

Porém, me pergunto incessantemente. Os benefícios teoricamente trazidos pela formidosa olimpíada, serão favoráveis ao Rio de Janeiro apenas, ou, se estenderão a todo os quase 9.000 km de território nacional? Assim sendo, e as pessoas que padecem por falta de comida, por analfabetismo, por péssimo atendimento em hospitais, por filas e filas no INSS, por favelas que se proliferam desenfreadamente sem quaisquer infra-estruturas, além da falta de segurança que parece não ter fim e, a poluição e o trânsito caótico vivido na capital de São Paulo, os desmatamentos descontrolados das nossas matas, sem dizer da corrupção que dia-após-dia aumenta vertiginosamente, a ponto de já não nos assustar mais e causar-nos senso de conformismo até, enfim, um emanharado sem fim.

Tudo isso de negatividade, mais o multiplicado ao cubo, será sanado então com a realização dessas olimpíadas? Não se restringirão ao solo carioca penso eu? E o país como um todo passará de 3° para 2° ou 1° mundo como num piscar de olhos? Creio que não. Isso cheira mais a vaidade política, algo num tom de respaldo estratégico para atender as necessidades políticas e até pessoais de poder se afirmar que seremos o primeiro país da América do Sul a organizarmos uma olimpíada, só a copa do mundo já não estava bom?!

Eu penso que antes da preocupação em promovermos atividades esportivas grandiosas como a olimpíada ou mesmo a copa do mundo, precisaríamos nos atentar em dar dignidade a nossa nação. Fazer valer os princípios básicos da constituição que em tese são lindos, mas que não são cumpridos nem em 1% do acordado em constituição. Penso que seja um pouco caso com a nação como um todo e, na minha concepção, não há o que se afirme de positivo de realizar uma olimpíada, que supere o meu sonho de ver esse país inteiro, 100% de solo nacional ou quase isso, vivendo de maneira digna, após isso, talvez, penso que seria viável nos preocuparmos com esses tipos de eventos. Afinal, quando estamos em crise financeira doméstica não cortamos os supérfluos? Creio que o país deveria deixar os supérfluos mais para adiante. Ou seja, tratemos o essencial, que até isso, está totalmente aquém do desejado.

Mas que venham as tais olimpíadas e também a copa do mundo, que sem ambos já somos extorquidos pelo nosso governo, então um 'poucão' a mais ou um pouco a menos, vivamos e vejamos mais roubos e roubos e desvios, tudo alavancado por esses dois eventos. Não resta quase dúvida, principalmente aos que crêem no mundo real e não em conto de fantasias, que infelizmente seremos palco dos maiores desvios de verbas já visto na história mundial das falcatruas.


Comentem o quanto quiserem, essa é basicamente a minha opinião. Não tenho dúvida que deva existir opiniões diversas sobre o assunto.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Velocidade do tempo e reação

Os dias correm em velocidade expressa, o tempo urge como o vento surge,
Não há o que fazer para desenfrear essa tomada, tudo depende de uma sacada,
As pessoas tentam conter, protelar, postergar, mas a constância é descomunal,
Aqui, ali, colá, obstante o local, ao que se faça, o tempo percorre, exala, suprimi,
Quando menos se espera, a flecha é lançada, não tem como regredir, e ela só a agredir,

Resta a destreza nos atos, astúcia ao pensar e a objetividade no contornar, reabastecer,
As raízes são a fonte da verdade, a cerne do tramitar e o calmante tranqüiliza o tempo,
A foice que roça não para, cada poda é importante, a erva daninha que se vai sucumbi,
Os laços de fé e esperança são fortalecidos pela planta que germina, que cresce e dá frutos,
A colheita é abundante, os tempos passaram, os atos nunca pararam, o amanhã prevalece.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O livre arbítrio de pensar


Todos os seres humanos são dotados de inteligência e capacidade mental para aprendizagem, acúmulo de conhecimento, preparação intelectual e cognitiva. Alguns porém têm esse senso um tanto quanto mais aguçado, isso talvez pode se dever ao fato da incitação quando crianças a ler, escrever e a cometer práticas de aprendizagem e treinamento intelectual precocemente - aparentemente esses são os principais fatores, ou, talvez, os mais relevantes.
Todavia, obstante ao histórico familiar, situação sócio-econômica e, quaisquer outros atributos que possam ser comparados em diferentes níveis sociais e até em estruturas organizacionais familiares, todos, sim, sem exceção, todos nós podemos em qualquer época da vida, seja quando adolescente, jovem, mais velho ou idoso, podemos e, acredito até que devemos, procurarmos aguçar o nosso senso crítico de pensamento, isto é, análise crítica de derivadas situações.
Não há dúvida que todos os seres humanos, em qualquer situação psíquica, deve pensar, mas, pensar por pensar, com os pensamentos embaralhados dentro do cérebro, sem um devido cuidado ou até mesmo precaução para com assuntos mais complexos, talvez seja um pouco mais difícil de se acometer e sem dúvida, um erro que pode custar caro.
Penso que não seria exagero comentar que pensar deva ser tão importante quanto respirar, contudo, respirar é algo natural, uma ação de razão de força maior, ou seja, se não respirarmos, nós morremos! Por outro lado, pensar, é algo que fica a encargo de cada um, por isso o livre arbítrio, de pensar, analisar, criticar e porque não resistir se preciso ou, propor meios onde não apenas uma parte se beneficie por tal ação.
Como podemos ver rapidamente, o exercício de pensar nos leva a um mundo real, aonde nem tudo é fantasia e aonde também podemos ser um pouco mais donos do nosso espaço.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Donos do destino

A vida é uma dádiva celeste, incumbida a nós que situação dirimir, prover,
Ramificações e situações podem ser escolhidas, sentenciadas, notadas, estudadas,
O livre arbítrio está presente em nosso eu, gerando autonomia, força arredia,
Transformando-nos em senhores do nosso destino, aquilo, isso, sem mais,
Todavia nem sempre é fácil a escolha, que caminho potencializar, se adentrar,

Alguns vivem sorrindo, outros lamuriando, outros imparciais, aquém do eu maior,
Metas são estabelecidas, programadas, vivenciadas, mas nem sempre cumpridas,
Pessoas se frustram por não atingir o seu anseio, choram, esbravejam, fraquejam,
O ‘target’ almejado faz com que tornemo-nos em presa e predador, as vezes vorazes,
Noutras somos cordeiros, a mercê da incapacidade de produzir, agir, sorrir, sucumbir,

Mas a pior das agruras é desistir, sentir-se perdido, desiludido, se entregar, esmorecer,
Ao longo do caminho nem tudo é um mar de rosas, o oceano pode ser profundo, vazio,
As forças estão dentro de nós, a espiritualidade, positividade, personifica a sede sagaz,
Em alguns momentos as mãos-atadas parecem ser iminentes, constantes, vorazes,
Por outro lado somos nós quem escolhemos o que queremos viver, lutar ou se entregar?

A vida não é fácil para ninguém, assim sendo, dia após dia vivemos uma intensa batalha,
Se entregar é o fundo do poço, retroceder muitas vezes é preciso, se esforçar, se preparar,
Porém nunca deixar de lado os sonhos, aquilo que queremos, a sede de vencer, superar,
Dizem os estudos que atraímos aquilo que pensamos e, se isso é um fato, para que temer?
Se querer é poder, então que possamos transformar os nossos sonhos em realidade,
Obstante ao tempo ou aos obstáculos a seguir, pensemos sempre positivamente.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Loucura&Sensatez


O que fazer, se já não sabemos bem quem somos,
O que pensar, se os pensamentos vão e vem como o vento,
Dizer o que, se aquilo que dizemos não se escreve,
Aonde iremos nos apoiar, se aonde nos direcionamos parece não ter chão,
Quem somos nós, quem sois vós, aqueles que pretendem viver?

Acontecimentos parecem se esquivar, denotar aquilo que há de se pensar,
Vai-se o dia, vem-se as noites, jornada a fora tudo é incerto, inócuo,
O pensamento que vaga pelo ar, como a sombra que habita a insensatez,
Uma guerra espartana vislumbra a vitória do querer, imaginar o que é ser,
Amor, glória, fé e paixão, aquilo que todo mundo anseia, devaneia,

A loucura está em nosso eu, todos provam desse antídoto, esse remédio,
Que atire a primeira pedra quem nunca enlouqueceu, esbravejou, amou
Se os atos dizem mais do que palavras, porque então esperar pelo amanhã?
Hoje será mais um grande dia, não há porque retardar o voto certo,
Quem vive só de palavras, de pura sensatez, não sabe o que é ser louco,
E, não saber o que é ser louco, é deixar de ser real, ah, doce sensata loucura!

domingo, 30 de agosto de 2009

Liberty and responsibilities to the world

God bless us, because we live in a country where there is liberty of expression, communication, how to dress, to speak with whom we want, etc. If we was to compare with other countries like Afghanistan, Iran, Cuba, China, among another, we live at paradise.
There is a phrase very used by our ancestry: “A person without liberty, let to live”.
How often do you usually buy new cloths, or to make comments about your government, or to speak with whom you want in the street.
I don’t have any doubt, that liberty is so important than to breath. More that have liberty, we should have more attention about what happens around us. We need to do new things to improve our life, don’t just for us, but also to our children, for a better future.
Just to complain isn’t the way. We need to act, and charge more results from government and responsible entities.
It pay attention, people of the world!

Have all a great rest of year!

By Rodrigo A. Hogera

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tudo o que vai, volta

Algumas pessoas se preocupam tanto com a parte financeira, que dão mais valor até que para a sua família, amigos, que para a sua vida em si. Esquecem-se que antes de tudo, somos feitos de carne e osso e, que ao longo dos anos, envelhecemos e cada vez mais nos aproximamos do fim. Certo que isso não deve ser tratado como um peso em nossas vidas, tampouco como um martírio, até porque a única certeza irremediável que temos em vida, é a de que um dia daqui partiremos, para um lugar ainda não conhecido, pelo menos não consistencialmente se formos pensar nos estudos de algumas pessoas que tentam traduzir como seria o lado de lá.
Enfim, a vida passa, o tempo urge, e nem sempre há tempo hábil para fazermos tudo o que temos em mente. É simples, que atire a primeira pedra, quem não olha para trás e chega a conclusão que poderia ter feito algo a mais para estar ainda melhor do que hoje. Para que então se apegar estritamente a bens tangíveis, financeiros, etc, sendo que o mais importante são nossos ativos intangíveis, ou seja, nossa saúde, nossa família, nossos amigos, pessoas que se preocupam verdadeiramente conosco.
O mais triste é ver seres-humanos cometendo trapaças, disseminando o mal sem ver a quem, para se sagrar superior em alguma coisa, mas, como cada qual possui uma idéia e cada cabeça é uma sentença, que cada ser faça o que julga ser melhor para si, porém com a consciência de que nós só colheremos o que plantamos hoje. Portanto, se semeias a paz, a paz colherá, se semeias o amor, o amor o acolherá, se semeias a amizade, os amigos o estenderão a mão quando for necessário e, assim por diante, não é muito difícil chegar a conclusões quase que óbvias, basta parar para pensar no dia de amanhã e não fazermos para alguém o que não gostaríamos que fizessem contra nós. O amanhã logo chegará, e, a solidão é uma das maiores tristezas que o universo pode revelar.

Pensem nisso!

Um abraço!
Rodrigo A. Hogera

terça-feira, 30 de junho de 2009

Humanização na busca por emprego

Tomei a iniciativa de escrever esse texto devido a uma situação particular vivida, porém a mesma que é vivenciada atualmente por inúmeras pessoas, ainda mais agora em tempos de crise, quando uma multidão vem, incessantemente, buscando por recolocação profissional.
Sem querer generalizar, até porque nem todos são assim, mas ultimamente tenho me deparado com pessoas no mínimo despreparadas para coordenarem processo de seleção em empresas, na maioria dos casos ainda, de grande porte. Alguns processos já foram concluídos, outros estão em aberto, porém ainda sigo firme na luta, como muitos amigos que estão na mesma situação, em todo caso, por onde passo me coloco à frente de diversos tipos de selecionadores, alguns atenciosos, educados, preocupados com o processo fazendo a verdadeira ponte real entre o candidato e a empresa, ou seja, um verdadeiro elo para aqueles que buscam se estabilizar em novos horizontes, com atitudes humanistas e precisas no que tange às necessidades de quem procura por emprego.
Afinal, quem gostaria de estar procurando emprego? Isso é um processo muito delicado, indesejado, eu costumo dizer que procurar emprego é o novo emprego para quem está desempregado e, enquanto o objetivo não se concretiza, o emprego a ser feito com carinho, atenção e respeito, é este!
Porém em grande parte das empresas, algumas até agencias de RH terceiras, tomam ações desconfortáveis para quem luta por um lugar ao sol, tais como:
- No mínimo não lêem o CV do candidato, pois quando chegam ao local da entrevista que vêem que tal pessoal não possui em seu CV características para a vaga anunciada;
- Candidatos são chamados uma, duas, três vezes, até quatro vezes para ‘conversar’, para depois ainda, sequer receberem uma posição sobre o processo final, só se sabe que não foram escolhidos depois de quase implorarem por e-mail ou mesmo por telefone por informações a respeito;
- Alguns lugares nem conversam com o candidato, não passam informações quaisquer, eu mesmo, certa vez, sai de Sorocaba-SP, fui até São Paulo - Capital, cheguei à agência de RH, pensei que fosse conversar com a selecionadora, mas, ela simplesmente pegou meu CV, agradeceu por eu ter levado o CV pessoalmente e me desejou boa viagem de retorno. (Bom, pelo menos desejou boa viagem). Nessa brincadeira fora gasto mais de 60 reais para ir até lá, para ter recebido um tratamento no mínimo irrisório, ainda mais para quem parte de outra cidade, enfim, faz parte.
- Aliás, esse é um dos pontos mais delicados para quem procura por trabalho, isto é, se uma pessoa está desempregada, é quando ela mais deve economizar, porém economizar como se pessoas são chamadas aos montes para comparecem para conversarem, conversarem, conversarem? Entendo também que há a necessidade do contato direto pessoal, mas algumas etapas não poderiam ser feitas por telefone? Ou até mesmo por Skype? Eu já fiz entrevista por Skype, foi ótimo, preciso, dinâmico e, o melhor, econômico!
- Outro caso infelizmente que acontece, é que muitos entrevistadores parecem abusar da posição confortável, se é que podemos pensar assim, por estar sabatinando alguém que pena pela dureza do mercado e aspereza de alguns que o compõe, esses que se sentem na posição de dizerem coisas desagradáveis aos candidatos, coisas do tipo desmerecer a última empresa trabalhada, o último registro em carteira, o salário, ou até mesmo um sistema utilizado na última empresa, até isso!
Olha, esses são alguns exemplos, se fosse citar todos precisaria escrever um livro. Mas, alguns que lêem esses e-mail, se tiverem a oportunidade de contratarem alguém na vida um dia ou mesmo conduzir uma entrevista de emprego, por gentileza, pense carinhosamente em fazer tudo ao contrário dos exemplos que passei. Não é de hoje que penso nisso, aliás, nem sei se eu serviria para conduzir um processo de seleção, pois eu penso demais nas pessoas e me coloco fortemente no lugar delas, devido a saber exatamente quão duro é procurar por recolocação e ser tratado muitas vezes, como o cachorro que fica sentado à mesa a espera de um osso a ser jogado.
É isso, pensemos a respeito e conversemos sobre com nossos amigos e pessoas próximas.

Um abraço a todos.
Rodrigo de Almeida Hogera

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pesos e medidas em Sorocaba-SP


Há poucos dias atrás, culminou-se num imbróglio, o impasse ante ao aumento de salário pleiteado pelo sindicato dos motoristas de ônibus da nossa querida cidade de Sorocaba, objeto cujo veto fora exposto expressamente pelo nosso digníssimo prefeito, senhor Vitor Lippi, o qual alegou veementemente que o salário pretendido pela classe extrapolava quaisquer diretrizes econômicas orçamentárias da prefeitura.
Pois bem, em contrapartida, exatamente hoje, foi aprovado na câmara municipal e será promulgado brevemente pelo prefeito, a sansão do aumento do salário dele próprio de 24,16%, ou seja, seus vencimentos passarão de R$ 15.000,00 para R$ 18.982,63, exorbitando assim a meu ver, o orçamento da prefeitura no que tange a aumentos de salários, quiçá esse aumento possa ser livre perante aos projetos orçamentários, pois dificilmente em uma programação financeira deva ser preconizado percentual tão alto para salários já nitidamente expressivos.
É fácil defender causa própria com o poder em mãos, seria como se um advogado defendesse seu cliente ante a um magistrado que fosse seu ente querido, isto é, envolve-se um preciosismo explícito nessa questão, interesses e bem estar próprio, afinal, quem não gostaria de realizar a nós mesmos, aumentos de salários superiores a 20%?
Aliás, quem já obteve alguma vez na vida um aumento como este? Em uma mera comparação podemos notar quão divergente é esse assunto. Em uma grande empresa em época de dissídio, trabalhadores, com muita negociação, entraves e contrapropostas, etc., conseguem obter junto a suas empresas ganhos de no máximo 12, 13%.
Se formos comparar à classe aposentada então é irrisório, eles têm aumento de 5, 6, 7% para quem ganha até um salário mínimo e jocosos aumentos na casa dos 2, 3% àqueles que ganham mais de um salário mínimo, hipoteticamente no caso dos aposentados o governo parece defender a defasagem até que um dia todos os aposentados do Brasil ganhem um salário mínimo, enfim, as disparidades são escancaradas, estão aí e só não vêem àqueles que fazem vista grossa.

Fiques atentos aos fatos que ocorrem em nossa volta!

Um abraço a todos.
Rodrigo de Almeida Hogera

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Padecer da experiência


Todos os dias nos deparamos com situações desagradáveis no que tange ao assunto tratamento aos mais velhos. Basta abrirmos o jornal ou navegarmos na internet para lermos notícias infames em que pessoas nitidamente demonstram falta de respeito com quem mais deveriam ter, fato esse que apregoa um dos maiores, senão o maior, despeito para com o nosso semelhante já expressamente calejado pela experiência vivida.
Essa semana, mais precisamente ontem (16/11/09), um senhor de 89 anos fora encontrado em situação calamitosa dentro de uma casa para idosos aqui em Sorocaba/SP, essa que por sinal não possuía alvará de funcionamento, juntamente de outros idosos, porém, o fato marcante é que esse idoso vinha sendo tão mal amparado que teve de sair direto do abrigo para a unidade de emergência do hospital regional local, aonde veio a sucumbir ante a um quadro de insuficiência respiratória e outros problemas ocasionados pela idade e mal zelo de sua saúde por parte dos responsáveis, ou, irresponsáveis, no caso, diga-se de passagem, casa de idoso essa que não tinha sequer um médico cuja responsabilidade pudesse lhe ser aferida, isso é ridículo.
Meu Deus, a que ponto nós chegamos se não respeitamos nem os mais velhos? O que será de nossos pais, nossos avós, de nós mesmos, se esse conceito não mudar? Por isso o Japão é exemplo para muitos países, uma vez que lá, o idoso, velho, ancião, como quer que seja, é tratado com todo o respeito do mundo, ou simplesmente como merece, pois segundo a cultura japonesa, eles representam o passado personificado em ações do presente, ou seja, o que fazemos hoje se promulgará para o futuro, então, são imensamente valorizados como pessoas que já contribuíram muito para a evolução da espécie, concomitantemente tornando-se sábios e merecedores do nosso afeto, carinho e devoção.
Na minha concepção não tem muito segredo. É uma questão de atenção, cuidado e afeto a quem muito fez por nós, afinal, se somos o que somos, se temos o que temos, é porque alguém de uma certa forma, contribuiu para conseguirmos galgar degraus para atingirmos o patamar em que hoje estamos, assim sendo, nada mais justo, coerente e humano, ser grato e retribuir da melhor maneira possível com as pessoas mais experientes, colocando-nos em seu lugar também, ou seja, não façamos a eles, coisas desagradáveis e degradantes que não gostaríamos que fossem confessadas a nós no futuro próximo, é simples!

Um abraço a todos!
Rodrigo de Almeida Hogera

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mais uma vez


Inicia-se a semana, o dia, a vida se renova, se denota
Que o senhor Deus esteja conosco, envolto, supremo
A benevolência seja marca maior do nosso dia, com muita alegria
Digamos bom dia, sejamos fraternos, amigos, sinceros, eternos
Esmorecer e desistir jamais olhe para trás e vejas o que percorrestes
Estenda a mão ao seu irmão, perguntai se necessitas de ajuda
Solidarize, pense no próximo, coloque-se no lugar de outrem
Não julgai e não serás julgado, dissemine a paz e a paz o entrelaçará
Se quiser, diga o que pensas, mas pense que o que diz não voltas atrás
Deseja o melhor ao seu semelhante, e bem-aventurado sejas tu.

Abraços!
Rodrigo de Almeida Hogera

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A vida a modo de cada qual



A vida corre a uma velocidade incrível, tal qual a um trem bala que percorre a quilômetros por hora, tanto que muitas vezes não nos atentamos a algumas passagens vividas e, acabamos por perder a parada em algumas estações.
Desde que o mundo é mundo e, que se estabeleceu que em um terreno vivesse mais de uma pessoa, passou a existir a competição, a ambição, o anseio de querer ser o melhor, de ser admirado e aquele que pode ser escolhido em meio a outros, desde que haja essa segregação a ser preconizada, é a lei da vida para alguns, para outros nem tanto, mas infelizmente é assim que é.
Na verdade muitos de nós não têm a noção de que a vida é uma passagem, essa que um dia se finda, aliás, a única certeza que temos em vida, é que um dia partiremos, sucumbiremos ante a carne e personificaremos em outra estância ainda desconhecida para muitos, ou, para quase todos, afinal, só quem se foi para saber substancialmente o que se passa no lado de lá.
Eu nunca entendi o modo como muitas pessoas vivem e, hipoteticamente seja melhor nem buscar introspecção no que tange a esse parecer, mas é triste ver e sentir que seres humanos, alguns até ao nosso próprio redor, não medem esforços para se beneficiarem ou serem bem vistos aos olhos daqueles que tem poder, ou seja, sem pudor a si próprio, semeiam a discórdia, a intriga, a mentira, a insinceridade, o egoísmo, a ignorância, arrogância, dissimulação, covardia e o mau caráter devido a não sentir peso em sua consciência por fazer o mal ao seu semelhante, tudo para galgarem degraus ostensivos familiarizados com o dinheiro e o poder e unicamente com o bem estar próprio, ou seja, famoso “cada um que veja o seu e salve-se quem puder”.
Porém, nem todos são iguais, o que eu tenho a comentar, se não for intromissão, é para que procuremos viver a vida da melhor maneira possível e fazer de tudo para extirparmos dos nossos atos as atitudes negativas citadas acima, afinal, se o infortúnio do fim da vida pode ocorrer a qualquer momento, por que então não a vivermos procurando disseminar a paz, a alegria, a fé, o amor, a amizade, a sinceridade, esperança, hombridade, a benevolência, a agregação e a justiça? É tão mais valioso e gratificante sentir que as pessoas têm confiança e se sentem confortadas próximas a nós... Ou será isso tudo objeto de equívoco sem medida? Eu quero crer que não.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Copa de 2014 no Brasil?!


Domingo último (31/05/09), foram divulgadas as cidades que serão sedes da copa de mundo de 2014, esta, como quase todos sabem, será realizada em solo brasileiro.
Eis a questão - Estaríamos aptos a sediar um evento cuja grandiosidade ilimita esforços financeiros para tal, ante aos diversos assuntos sociais, econômicos e até políticos pendentes? - Na verdade isso ainda é uma incógnita. O certo é que sediar uma copa não significa tão só e unicamente tornar o país uma vitrine mundial positiva, mas concomitantemente serve também para aflorar a apresentação de um rol de questões que podem ser consideradas aquém às necessidades de bem estar do povo.
Perguntas divergentes como, a quantas andas a nossa saúde? Tendo em vista o atendimento nefasto que muitas pessoas recebem através da nossa rede pública de saúde (SUS), sintetizado como um exemplo recente, as reportagens veiculadas em vários canais de televisão, mostrando pessoas sucumbindo em filas e mais filas em meio a corredores de hospitais em Salvador-BA, dentre outros milhares de lugares que passam pela mesma situação aonde as lentes dos repórteres não alcançam, principalmente em cidades do norte/nordeste e, nas cidades do interior de todos os estados e, essa é apenas uma das questões a serem repensadas.
Existem inúmeras situações que devem e/ou deveriam, ser melhoradas ou até priorizadas no que tange à Constituição Federal acercada aos 05 princípios básicos do brasileiro que são: da inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, ou estariam esses objetos de direitos fundamentais, atendendo perfeitamente as necessidades do povo brasileiro? Hipoteticamente é fácil analisar-se que não.
Pois bem, antes de pleitear-se o anseio de sediar-se mais uma copa, não seria mais coerente focar o melhoramento e o cumprimento real dos direitos dos cidadãos? É uma questão complexa e digna da introspecção de cada um.

Um abraço a todos.

Rodrigo de Almeida Hogera

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Há um tempo atrás, já dizia o místico Antônio Conselheiro, ouriundo da vila de Quixeramobim, interior do Ceará, radicado em Canudos-BA: "O mar vai virar sertão e o sertão vai virar mar".
Seria esse o prelúdio que detona os dias atuais?
Eis a imagem fotografada no Maranhão no dia 15 último e, que demonstra a fúria trazida pela natureza...Ou será reflexo das ações do homem ante a essa mesma natureza que em contra-partida responde ferozmente desse modo.
A verdade é que muitas famílias estão vivendo um caos desmedido diante das chuvas torrenciais que vem ocorrendo em mais de 30 cidades deste estado.
Em contra-partida no Rio Grande do Sul, existem muitas cidades que não recebem uma única gosta sequer de chuva ha mais de 2 meses. Dai então a idéia, mesmo que grotesca, da lembrança da frase do místico Antônio Conselheiro.
Paradígmas ou não, a verdade é que a natureza de uns tempos para cá, parece querer demonstrar ao homem, todas as atrocidades que foram, são e ainda serão feitas a ela mesma e, que o resultado disso tudo são as sansões expostas a nós mesmo.
Dadas as ressalvas, até quando continuaremos dando tiros nos nossos próprios pés?

Boa semana a todos.

Um abraço!
Rodrigo de Almeida Hogera

terça-feira, 7 de abril de 2009

Mundo maluco? Pessoas normais.

Quem não acorda de manhã cedo, e tem a sensação de que vive em um lugar distante, perdido no tempo, aquém das realidade expressamente vividas e ourindas de um lugar nunca habitado? Não sei exatamente o que acontece, mas em muitas manhãs eu desperto e me vem como um primeiro flash manutino, um sentimento maluco, sei la, talvez eu seja um maluco beleza, mas idéias como para que e o porque de nós corrermos tanto com a nossa vida, se quão mais corremos, mais aceleremos o processo de desligamento da mesma?(...)
É tão louco isso. Pessoas que mal param em casa, que ficam refém da sua empresa ou das suas necessidades muitas vezes tidas como essenciais, fora do convívio familiar, residencial ou segregados das atividades que lhe proporcionam um mínimo de prazer e se prendem a compromissos inacabábeis, extressantes, difusos e que carregam o seu semblante com o peso da agrura da vida moderna.
É difícil entender, eu sinceramente tento não pensar incessantemente nessas coisas para não passar do estágio de maluco beleza, para maluco zumbi. Mas é um assunto para se pensar um pouco ao menos. Talvez analisarmos o nosso dia-a-dia, o que fazemos, com o que realmente nos preocupamos, a quantas andas as nossas necessidades reais e o que podemos fazer para melhorar o convívio em sociedade.
Já é tão difícil viver em harmonia e tranquilidade plena dado rol de características que denotam o mundo globalizado, tais como, violência, crises sócio-econômicas, fome, descaso com a saúde dos nossos semelhantes, dentre outros inúmeros fatores que se eu fosse citar, precisaria de horas e horas para o fazer.
Assim sendo, façamos cada um de nós, a nossa parte. Procuremos viver de maneira intensa a nossa realidade, expressando a felicidade em coisas simples da vida como manter contato com pessoas que nos fazem bem, que nos fazem sentir seguras e procuremos cuidar de quem gostamos, afinal, quem se preocupa, quem gosta, quem ama, CUIDA.

Abraços,
Rodrigo A. Hogera

domingo, 5 de abril de 2009

Pegos pela "crise"

Boa noite amigo(a)s,
Fazia um tempinho considerável que eu não postava por aqui, mas, atualmente, estou até com tempo de sobra para o fazer, não que esse tempo seja objeto de ociosidade ou de omissão ante a labuta diária, mas sim, devido a eu fazer parte da estatística dos números que denotam a crise financeira mundial que iniciou-se em 2007, alastrou-se como um vírus altamente pernicioso durante todo 2008 e que perdura até os dias atuais.
Quando eu digo que fui pego pela crise, parece nem ser um fato de tamanha surpresa para muitos, afinal, quem de nós não conhece uma pessoa ou mais que nos dias atuais foram desligadas de suas ex-empresas recebendo a justificativa de que a "crise" culminou a tal ação. De fato isso vem ocorrendo já ha algum tempo, talvez ha 2 anos ou mais. Colegas de trabalho, amigos próximos, familiares e afins, trazendo a notícia que foram cortadas do quadro de funcionários de suas ex-contratantes ou como diz um famoso termo mundial, deixaram de fazer parte de sua 'headcount'(força de trabalho) de uma corporação.
Pois bem, como eu já comentei anteriormente, estou na mesma situação de muitos. O que precisamos fazer para dar a volta por cima? Sair gritando alucinadamente pelo pedido de emprego? Creio que isso não seria uma boa idéia.
Eu, particularmente, procuro a melhor saída através de cadastros on-line em consultorias de rh, diretamente nos sites das grandes empresas e assim por diante. Dias atrás eu vi uma reportagem em um canal aberto de televisão aonde foi dito que 99% das empresas buscam por profissionais na própria rede de internet. Assim sendo, aconselho a todos a fazerem cadastros on-lines, o quanto puderem, quanto mais conhecerem, quão mais se atrelarem, pode aumentar a chance da recolocação ser efetuada com sucesso. E não adianta esperar. Não me venha com esse papo de que a inesperada dispensa até veio em boa hora, que estavam cansados, etc. Isso é tudo balela, não queiram esperar 30, 40, 60, 90 dias para começar a busca pela recolocação.
Posso garantir a todos que os processos de recolocação são demorados, arrolados, muitas vezes intermináveis ou até parecem ser esquecidos, então, o resultado pode ser ansiedade exacerbada e uma sensação de busca sem fim.
Ah, fazer cursos interligados com a sua área de atuação também é aconselhável e aumenta ainda mais a chance de uma boa recolocação. Talvez o estudo de um novo idioma ou a melhoria de um já conhecido. O importante é não parar!

Tenham todos uma ótima semana!

Abraços!
Rodrigo A. Hogera