segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Terror anunciado para o mundo

          Como diz meu pai: “Desde que o mundo é mundo”, vimos notícias referentes à violência assolando a paz daqueles que compõe a vida humana, intitulada em seu sentido segundo como sociedade. Sociedade essa que é composta por homens e mulheres que trazem ao longo da vida o passo da evolução estampado em seu semblante, ora comparado ao passado, ora digno apenas da contemporaneidade vivida, mas, nunca, desmistificada uma da outra.
          Desde os tempos do Egito antigo, palco da civilização, o homem vangloria, sofre e também padece ante aos seus atos a si próprios e a seus semelhantes. Tanto isso é fato, que uma das provas cabais da construção das pirâmides do Egito, marco arquitetônico da história, baseia-se no formato de opressão do dito mais forte, contra os mais fracos, àqueles que sucumbiram perante aos opressores, os faraós, que o impuseram erguer tais obras como objeto de vaidade explícita.
          Esse é apenas um dos exemplos dentre os outros milhares que se fossemos citar um a um, tais quais, guerras, conflitos entre povos da mesma nação, ditaduras, carnificinas e atos nefastos em geral, transcorreríamos horas e horas e não seriam todos explanados.
          Pois bem, se comparássemos aos dias atuais, quais seriam as diferenças expressamente percebidas? Receio que não seja coerente dizer que a civilização mudou, ou até mesmo que se tornou mais violenta. Apenas alguns valores teriam sido mudados, como tudo na modernidade se transforma e evoluí, muitas dessas transgridem para o bem, outras para o mal.
          Hoje, ainda vemos povos que se ojerizam como os judeus e palestinos por uma guerra santa e territorial que se alastra há séculos e, que parece não ter fim. Assim como outros confrontos intempestivamente passageiros ou talvez nem tanto assim, como a guerra do Kuait, Iraque, do desmembramento da Ex-União Soviética, das Alemanha ocidental e oriental, da Argentina com a Inglaterra pelas Ilhas Malvinas e assim por diante.
          Contudo agora, analisando brevemente o palco nacional brasileiro, cujos quais acontecimentos caóticos se multiplicam, principalmente em pontos estratégicos nas principais capitais brasileiras, mais ainda em São Paulo e Rio de Janeiro, nos deparamos com a violência exacerbada e infelizmente, com iminência declaradamente sem fim de desordem.
          Para ser mais preciso e direto, nos últimos dias, têm sido veiculado através dos principais meios de comunicação do país e do mundo, que a cidade do Rio de Janeiro, se tornou efetivamente palco de desgraça e terror demasiadamente irresoluto. Na última semana a polícia dessa cidade foi mais uma vítima de bandidos, traficantes, seja lá qual for à nomenclatura, após terem tido o abatimento de um helicóptero da corporação através da ação dessas mazelas da sociedade local.
          Afinal, o que acontece com a sociedade brasileira? O cidadão de bem não sabe mais o que fazer para se esconder dessa escória que se mistura à maculação da segurança que já não os contém. Hoje em dia, as pessoas chegam a pensar se seria boa a idéia de ter um filho para criar, pois ninguém se sente seguro por si próprio, quanto mais para promover a segurança de quem mais amam.
          Uma das coisas mais importante para a vida humana, objeto de discussão incessante que transcorre barreiras e mundos que é a liberdade, se faz dizer apenas como uma palavra meramente nostálgica, cuja qual desprendeu-se do seu sentido literal, uma vez que se não temos segurança nem ao sair nas ruas, desse modo, jaz liberdade.

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