terça-feira, 29 de setembro de 2009

Velocidade do tempo e reação

Os dias correm em velocidade expressa, o tempo urge como o vento surge,
Não há o que fazer para desenfrear essa tomada, tudo depende de uma sacada,
As pessoas tentam conter, protelar, postergar, mas a constância é descomunal,
Aqui, ali, colá, obstante o local, ao que se faça, o tempo percorre, exala, suprimi,
Quando menos se espera, a flecha é lançada, não tem como regredir, e ela só a agredir,

Resta a destreza nos atos, astúcia ao pensar e a objetividade no contornar, reabastecer,
As raízes são a fonte da verdade, a cerne do tramitar e o calmante tranqüiliza o tempo,
A foice que roça não para, cada poda é importante, a erva daninha que se vai sucumbi,
Os laços de fé e esperança são fortalecidos pela planta que germina, que cresce e dá frutos,
A colheita é abundante, os tempos passaram, os atos nunca pararam, o amanhã prevalece.

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