quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Fazendo o melhor

Hoje em dia criou-se muito o estereotipo que indica que as pessoas devem fazer o que gostam para serem felizes, que existe uma busca frenética pela perfeição e excelência suprema na satisfação de estar fazendo o que da prazer.
Mas sinceramente? Fazer o que gosta? Sexo por exemplo, é tão bom, será que as pessoas que trabalham no mercado pornô fazem literalmente o que gostam e/ou se sentem realizadas profissionalmente? Rs
Eu não sei ao certo em que consiste fazer o que gostamos...Bem, isso depende, penso até que existem várias situações que podem ser empregadas a plenitude do prazer, seja estudando o que gostamos, seja conversando com quem temos afinidades, seja lendo o que nos faz bem, seja trabalhando com o que da prazer (ainda penso na indústria pornô, seriam eles totalmente privilegiados? Rs), enfim, fazer o que gosta e o que proporciona sensação de alegria intensa, pode ser objeto visto de muitos ângulos.
Eu mesmo faço muitas coisas que gosto, como por exemplo, escrever esse mero e humilde texto empregando as minhas idéias, lançando-as para críticas, eu acho isso instigante, bem como adoro praticar a minha corridinha de 55min49seg39cent (recorde para um ex-alterocopista), ou até mesmo jogar conversa fora numa mesa de bar com pessoas animadas, entusiasmadas, felizes por si só.
Porém profissionalmente falando, eu não faço o que me da prazer, mas seria esse o fim do mundo? Creio que não, para mim, é tudo uma passagem, é bem verdade que eu fico um tanto quanto desesperado, às vezes irritado, talvez um bocado ansioso, angustiado, sufocado(quanta coisa ruim, rs) por estar trancafiado em uma salinha em frente a um computador dez incessantes horas do meu dia, cinco dias por semana, numa média de vinte e dois dias ao mês, aliás, chego até a ocultar o relógio que fica no canto direito da barra de ferramenta do Windows, só para não ver a hora passar, hora essa que parece passar à velocidade de uma lesma, pelo menos quando ali estou, até comento com um amigo que cada hora, quando estamos trabalhando, parece na verdade durar cerca de trezentos minutos...Rs...Que dureza, só de lembrar me da ‘coisas’, rs
Mas é assim, uma ação compensa a outra, se não me sinto totalmente realizado no âmbito profissional, me sinto ao menos feliz por estar em meio a muitos amigos, parceiros no meu dia-a-dia, até mesmo no trabalho da para ter amigos, Rs
Como já comentei anteriormente, eu particularmente procuro pensar que tudo o que vivo é fruto de um aprenzidado constante, que algo de bom podemos aproveitar e, penso que nos dias atuais, quando matamos um leão por dia ante a avassaladora concorrência mercadológica em que vivemos, agarrar qualquer oportunidade com garras e dentes deve ser visto como questão de sobrevivência e progresso, então, façamos o melhor diante das chances que nos são oferecidas, penso que isso é o mais coerente, muitas vezes essas oportunidades podem não mais aparecer.
E vocês, o que pensam a respeito?

Um ótimo restinho de semana!

Saudações,
Rodrigo A. Hogera

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